Doença de Crohn: quando parar a medicação

Uma grande dúvida dos pacientes que possuem a Doença de Crohn é: “Estou bem , posso parar com os remédios?”.

Por ser uma enfermidade que não possui uma causa definida e agir sob efeitos de crises dos sintomas, muitos pacientes acabam se enganando quando se trata de saber estabelecer uma boa situação e resposta do corpo em relação a doença.

Assim, nossos especialistas separaram esse material em busca de te ajudar a saber mais sobre esse assunto. Continue a leitura!

O que é a Doença de Crohn?

A Doença de Crohn é uma enfermidade crônica caracterizada por um processo inflamatório que pode afetar qualquer parte do sistema digestivo, sendo o principal afetado, o intestino.

A doença de Crohn é imprevisível. Alguns pacientes não possuem nenhum sintoma até que ocorra um surto ou iniciem as reclamações, que se modificam ao longo de um período.

A reação é diferente sempre, porque a doença de Crohn não progride da mesma maneira em todos os pacientes, o que também dificulta o diagnóstico e o controle dos sintomas.

Por exemplo, a diarreia, cólica abdominal, perda de apetite e emagrecimento são os mais comuns. Às vezes, há febre e sangramento retal. 

Como funciona o tratamento da Doença de Crohn?

O tratamento da Doença de Crohn tem o objetivo de controlar a resposta inflamatória anormal do sistema imunológico, permitindo o alívio de sintomas como diarreia e dor abdominal. Além da recuperação dos tecidos intestinais.

O tratamento também reduz o risco de complicações relacionadas à doença, que podem levar a necessidade de internações hospitalares e cirurgias.

Existem vários grupos de fármacos utilizados no tratamento da Doença de Crohn, sendo o mais utilizados no tratamento a longo prazo, os imunossupressores e os imunobiológicos.

O tratamento de cada paciente é individualizado, e sabemos que o uso contínuo das medicações é o que permite longos períodos de remissão da doença.

Posso parar com os remédios quando me sentir melhor?

Parar as medicações por conta própria é incorreto, e pode desencadear o reaparecimento dos sintomas, inclusive cada vez mais graves, conforme o tempo da doença.

A melhor atitude a tomar é a decisão compartilhada do paciente com o médico desde o início do tratamento, para que não haja dúvidas ao longo do percurso. Afinal, a doença de Crohn ainda não tem cura.

Cada paciente é um paciente, porém o que todos têm em comum é a necessidade de um tratamento contínuo e acompanhamento médico especializado regular!

Então, lembre-se, somente seu médico poderá aconselhá-lo na abordagem desta condição.

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Dra. Bruna Puente

Gastroenterologia & Endoscopia

CRM 52.0102944-4

Médica graduada pela Faculdade de Medicina Souza Marques, possui residência médica em Clínica Médica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e residência em Gastroenterologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 

Atua no diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças do aparelho gastrointestinal (refluxo, gastrites, úlceras, doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável) e doenças do fígado (esteatose, hepatites, cirrose hepática) entre outras. 

Na Gastrolife atende consultas em Gastroenterologia e Hepatopatologia. Além disso realiza endoscopia digestiva.

Apaixonada pelo hepatologia,  integra também a equipe de transplante hepático em Hospitais privados

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