Você sabe o que é a colelitíase? Também conhecida como “pedras na vesícula” e “cálculos biliares”, ela é formada a partir do líquido armazenado na vesícula biliar que, ao ser cristalizado, se transforma em um material semelhante a uma pequena pedra.
Com isso, a presença de cálculos na vesícula, chamada de colelitíase, é uma condição comum na população adulta, acometendo cerca de 15% das pessoas nos EUA.
Logo, esses cálculos podem ser formados por diferentes componentes, sendo os de colesterol, também chamados de cálculos amarelos, os mais comuns.
Fatores de risco para colelitíase
Alguns fatores de risco contribuem para sua formação como:
- Idade acima dos 40 anos;
- Mulher em idade fértil;
- Gravidez;
- Uso de contraceptivos orais;
- Perda de peso rápida;
- Obesidade;
- Diabetes mellitus;
- Alguns tipos de doenças hematológicas que cursam com destruição dos glóbulos vermelhos, a hemólise.
Embora seja uma condição frequente, a presença de sintomas relacionados a cálculos na vesícula ocorre na minoria dos casos, sendo seu diagnóstico muitas vezes incidental em exames de rotina.
Sintomas de cálculos na vesícula
Quando presentes, os sintomas se manifestam através de dor abdominal na região superior direita do abdome, podendo irradiar para região central, ombro direito e até para as costas.
Desta forma, a dor é precitada pela alimentação, principalmente gordurosa, e pode vir acompanhada de náuseas, sudorese e distensão abdominal, durando em média 30 minutos a 2 horas.
Possíveis complicações da colelitíase
A preocupação relacionada a colelitíase é decorrente do risco de migração do cálculo levando a complicações potencialmente graves, como a colecistite (inflamação da vesícula), pancreatite (inflamação do pâncreas), coledocolitíase (obstrução da via biliar) e colangite (infecção da árvore biliar), que na maioria dos casos exige um tratamento cirúrgico de urgência. Entretanto, felizmente, o risco de desenvolver essas complicações é baixo, principalmente nos pacientes assintomáticos.
Formas de tratamento e prevenção
A única forma de tratamento e prevenção de complicações é a retirada da vesícula através da videolaparoscopia, uma cirurgia minimamente invasiva. Porém, este procedimento não deve ser realizado em todos os portadores de colelitíase, não tendo benefício na maioria dos pacientes assintomáticos.
A decisão de operar deve ser individualizada, levando em consideração fatores de riscos de desenvolver complicações como a presença de sintomas e as condições clínicas do paciente.
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Dra. Joana Breves