Esofagite eosinofílica: Saiba tudo sobre a doença inflamatória crônica

esofagite-eosinofilica

A impactação alimentar e a disfagia (dificuldade de engolir) são alguns dos sintomas da esofagite eosinofílica.

Também conhecida como esofagite alérgica, a esofagite eosinofílica é uma doença inflamatória crônica que acomete crianças e adultos. Portanto, é caracterizada pela inflamação da parede do esôfago, enquanto ‘eosinofílica’ indica um componente alérgico desencadeante, deixando o esôfago cheio de eosinófilos.

Ainda assim, a reação alérgica é ocasionada por um mecanismo diferente de outras alergias já bem conhecidas, como rinite, asma e dermatite (IgE), por exemplo.

Contudo, embora os testes de alergias alimentares não se apliquem a essa doença, percebe-se uma mesma epidemiologia, ou seja, pessoas alérgicas, geralmente, são as mesmas que, por mecanismos diferentes, desenvolvem esofagite eosinofílica.

Sinais e sintomas

A princípio, os adultos podem apresentar queimação, azia, dificuldade para engolir alimentos ou líquidos, dor no peito e impactação do alimento no esôfago, o que dá a sensação de que a comida “não desce”.

Desta forma, os são sintomas normalmente podem ser confundidos com doença do refluxo, um diagnóstico diferencial e que também pode estar sobreposta à doença.

Possíveis complicações da esofagite eosinofílica

Se não tratada adequadamente, o paciente pode evoluir com suas complicações:

1) Estenose (estreitamento do tubo esofágico), com consequente impactação do alimento, necessitando de intervenção endoscópica. Por isso, seu diagnóstico é feito através da endoscopia e biópsia esofágica;

2) A endoscopia pode mostrar alterações no esôfago, como sinais de inflamação e estreitamento do tubo esofágico;

3) Na biópsia, pode-se encontrar um aumento da quantidade de eosinófilos e alterações na parede esofágica.

Formas de tratamento

O tratamento deve ser individualizado e pode ser feito pela regra dos 3 D’s:

  1. Drogas (remédios)
  2. Dieta
  3. Dilatação esofágica (se necessário)

Para isso, será preciso o controle endoscópico seriado para a avaliação de resposta ao tratamento. Logo, com a evolução e melhora do número de eosinófilos e da clínica do paciente, esse controle será espaçado.

Portanto, ao indicar qualquer um dos sintomas apresentados, cuide-se e procure seu gastroenterologista!

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Dra. Fabiana Basílio

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Dra. Bruna Puente

Gastroenterologia & Endoscopia

CRM 52.0102944-4

Médica graduada pela Faculdade de Medicina Souza Marques, possui residência médica em Clínica Médica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e residência em Gastroenterologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 

Atua no diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças do aparelho gastrointestinal (refluxo, gastrites, úlceras, doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável) e doenças do fígado (esteatose, hepatites, cirrose hepática) entre outras. 

Na Gastrolife atende consultas em Gastroenterologia e Hepatopatologia. Além disso realiza endoscopia digestiva.

Apaixonada pelo hepatologia,  integra também a equipe de transplante hepático em Hospitais privados

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