Dieta Mediterrânea: o que é, benefícios e como adaptar o cardápio

A Dieta Mediterrânea é reconhecida como uma das mais saudáveis do mundo. Inspirada nos hábitos alimentares de países como Grécia, Itália e Espanha, ela se baseia no consumo de alimentos naturais, frescos e ricos em nutrientes essenciais para a saúde. 

Seus principais pilares incluem o azeite de oliva como fonte de gordura saudável, frutas, vegetais, peixes, grãos integrais, oleaginosas e um consumo moderado de vinho tinto. Vamos descobrir como abrasileirar a dieta mediterrânea? Saiba mais sobre os benefícios e como adaptá-la: 

Quais são os benefícios da dieta mediterrânea?

Os benefícios dessa dieta são inúmeros e apresentados em estudos científicos. Entre os principais, destacam-se:

  • Saúde cardiovascular: o alto teor de gorduras boas, como as monoinsaturadas do azeite de oliva e os ômega-3 presentes nos peixes, contribui para a redução do colesterol ruim (LDL) e o aumento do colesterol bom (HDL). Isso reduz, portanto, o risco de doenças do coração.
  • Controle do peso: a presença de fibras nos grãos integrais e vegetais favorece a saciedade e auxilia no controle do peso corporal.
  • Saúde intestinal: o consumo de alimentos naturais e ricos em fibras, como por exemplo frutas, verduras e leguminosas, melhora o funcionamento do intestino e promove um microbioma saudável.
  • Redução de inflamações: os antioxidantes presentes no azeite de oliva, frutas e vegetais ajudam a combater processos inflamatórios no organismo.
  • Prevenção de doenças crônicas: estudos indicam que a Dieta Mediterrânea pode reduzir o risco de diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.

Como adaptar a Dieta Mediterrânea?

Embora os alimentos típicos do Mediterrâneo sejam a base desse padrão alimentar, é possível adaptá-lo ao contexto brasileiro, aproveitando ingredientes locais e acessíveis. Veja algumas sugestões:

1. Arroz com feijão: uma combinação clássica e repleta de nutrientes?

Essa dupla, presente no dia a dia do brasileiro, é uma excelente fonte de proteínas vegetais, fibras e minerais. Ele pode substituir o consumo de grãos como a cevada e o trigo, tradicionais na Dieta Mediterrânea.

2. Azeite de oliva no lugar de óleos refinados

O azeite de oliva extravirgem deve ser priorizado para temperar saladas e finalizar pratos. Ele substitui, portanto, óleos vegetais refinados que passam por processos industriais prejudiciais à saúde.

3. Frutas locais ricas em antioxidantes

A acerola, a jabuticaba, o maracujá e o abacaxi são ótimas opções para enriquecer a alimentação com vitaminas, fibras e compostos antioxidantes. Elas podem, por exemplo, substituir frutas como laranja e uvas presentes na dieta mediterrânea.

4. Peixes brasileiros

O consumo de peixes como sardinha, tilápia e robalo é uma ótima forma de obter proteínas magras e ômega-3, nutriente essencial para a saúde do cérebro e do coração.

5. Grãos integrais e leguminosas

Priorize alimentos como quinoa, lentilha e grão-de-bico, que oferecem saciedade e são fontes de proteínas e fibras. Sendo assim, eles podem substituir o consumo excessivo de massas refinadas.

6. Moderação no consumo de carnes vermelhas e laticínios

Assim como na Dieta Mediterrânea tradicional, é importante reduzir a ingestão de carnes processadas e dar preferência a cortes magros. Além disso, é essencial consumir laticínios em pequenas quantidades.

Conclusão

Por fim, podemos concluir que adaptar a Dieta Mediterrânea é uma forma e acessível de manter uma alimentação equilibrada e saudável. Pequenas mudanças no cardápio diário podem trazer grandes benefícios para a saúde a longo prazo.

Mas lembre-se: para garantir um plano alimentar adequado às suas necessidades individuais, sempre consulte um nutricionista. Quer receber mais dicas e conteúdos como esse? Acompanhe nosso site e blog ou acesse nossas redes sociais!

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Dra. Bruna Puente

Gastroenterologia & Endoscopia

CRM 52.0102944-4

Médica graduada pela Faculdade de Medicina Souza Marques, possui residência médica em Clínica Médica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e residência em Gastroenterologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 

Atua no diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças do aparelho gastrointestinal (refluxo, gastrites, úlceras, doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável) e doenças do fígado (esteatose, hepatites, cirrose hepática) entre outras. 

Na Gastrolife atende consultas em Gastroenterologia e Hepatopatologia. Além disso realiza endoscopia digestiva.

Apaixonada pelo hepatologia,  integra também a equipe de transplante hepático em Hospitais privados

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