Clínica Gastrolife https://gastrolife.net/ Referência em Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Mon, 22 Apr 2024 14:05:02 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://gastrolife.net/wp-content/uploads/2021/10/cropped-favicon-logo-gastrolife-32x32.png Clínica Gastrolife https://gastrolife.net/ 32 32 Qual é a relação entre alimentação e saúde hepática? https://gastrolife.net/alimentacao-e-saude-hepatica/ https://gastrolife.net/alimentacao-e-saude-hepatica/#respond Mon, 22 Apr 2024 14:02:51 +0000 https://gastrolife.net/?p=3970 No Dia Mundial do Fígado, a Profa. Thaís Guaraná, médica da Gastrolife, traz reflexões importantes sobre a relação entre alimentação e saúde hepática, baseadas nas últimas referências científicas e nas discussões da Semana do Fígado do Rio de Janeiro, realizada entre 10 e 12/04/2024. Atualmente, a esteatose hepática é a principal doença crônica que afeta […]

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No Dia Mundial do Fígado, a Profa. Thaís Guaraná, médica da Gastrolife, traz reflexões importantes sobre a relação entre alimentação e saúde hepática, baseadas nas últimas referências científicas e nas discussões da Semana do Fígado do Rio de Janeiro, realizada entre 10 e 12/04/2024.

Atualmente, a esteatose hepática é a principal doença crônica que afeta o fígado, exigindo atenção devido à sua prevalência crescente e potenciais complicações. Essa condição, muitas vezes assintomática, está diretamente relacionada à obesidade, sedentarismo, diabetes e dislipidemia, destacando a importância dos hábitos saudáveis.

 

Mas como cuidar do fígado de forma eficaz?

Estudos recentes apontam para a dieta mediterrânea como uma aliada poderosa na proteção e reversão de doenças hepáticas. Caracterizada por alimentos como vegetais variados, carboidratos complexos e gorduras saudáveis, essa dieta não só beneficia o fígado, mas também promove a saúde cardiovascular. Dietas equilibradas e com perfil antiflamatório, como a dieta mediterrânea, têm se mostrado promissoras na proteção e melhoria da saúde hepática. Esse padrão alimentar, rico em vegetais variados, carboidratos complexos e gorduras saudáveis como os ácidos graxos monoinsaturados e polinsaturados, tem efeitos benéficos não apenas para o fígado, mas também para o coração.

Quando analisamos os padrões dietéticos disponíveis, a maioria dos estudos mostra que o maior benefício na saúde do fígado se revelou em indivíduos que adotaram um padrão de alimentação mediterrânea, caracterizado por: dieta rica em vegetais variados, baixa ou nenhuma ingestão de alimentos processados, consumo regular de carboidratos complexos, dieta rica em gorduras saudáveis como ácidos graxos monoinsaturados e polinsaturados (MUFA e PUFA, presentes no azeite de oliva extravirgem, nuts e peixes), com baixo consumo de carne vermelha e laticínios e com controle das calorias, de modo a objetivar também o controle do peso do indivíduo.

Além disso, o consumo moderado de café, com suas propriedades antioxidantes, pode ajudar a proteger o fígado contra inflamações. Por outro lado, dietas hipercalóricas, ricas em gorduras saturadas e alimentos processados, podem contribuir para o acúmulo de gordura no fígado e comprometer sua saúde.

É fundamental lembrar que o consumo excessivo de álcool também representa um risco significativo para a saúde hepática, assim como alimentos processados e ricos em aditivos.

 

Cuide da sua alimentação e saúde hepática! 

Em resumo, cuidar da saúde do fígado envolve adotar uma dieta balanceada e estilo de vida saudável. Lembre-se sempre de buscar orientação profissional individualizada, especialmente de um nutricionista, para garantir o melhor tratamento para você. Sua saúde hepática é essencial para uma vida plena e saudável.

Na Gastrolife, temos uma equipe de profissionais de gastroenterologia e hepatologia especializadas para ajudá-lo. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Além disso, fornecemos todo o suporte que você precisa através de uma equipe qualificada e equipamentos  tecnológicos.

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Como a colonoscopia pode prevenir o câncer de intestino? https://gastrolife.net/como-a-colonoscopia-pode-prevenir-o-cancer-de-intestino/ https://gastrolife.net/como-a-colonoscopia-pode-prevenir-o-cancer-de-intestino/#respond Thu, 28 Mar 2024 13:30:02 +0000 https://gastrolife.net/?p=3962 Sim, a colonoscopia pode prevenir o câncer de intestino! Felizmente, esse exame é uma ferramenta poderosa na luta contra essa doença, oferecendo tanto a prevenção quanto o diagnóstico precoce.   Através dessa avaliação é possível visualizar o interior do intestino grosso (cólon) em busca de alterações. Para isso, o gastroenterologista usa um tubo flexível longo […]

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Sim, a colonoscopia pode prevenir o câncer de intestino! Felizmente, esse exame é uma ferramenta poderosa na luta contra essa doença, oferecendo tanto a prevenção quanto o diagnóstico precoce.

 

Através dessa avaliação é possível visualizar o interior do intestino grosso (cólon) em busca de alterações. Para isso, o gastroenterologista usa um tubo flexível longo e fino com uma pequena câmera na ponta, chamado de colonoscópio.

 

Neste artigo, explicaremos tudo que você precisa saber sobre como a colonoscopia pode prevenir o câncer de intestino. Vamos lá?

Quem deve fazer a colonoscopia?

Em primeiro lugar, é preciso levar em consideração que a partir dos 45 anos de idade, TODOS devem realizar o exame de colonoscopia, mesmo que o paciente não esteja apresentando sintomas. 

 

Se, porém, o paciente possuir histórico familiar de câncer de intestino ou apresentar sintomas, o gastroenterologista pode recomendar o exame antes mesmo dessa idade e solicitar a repetição com maior frequência.

E como a colonoscopia pode prevenir o câncer de intestino?

Durante o exame, o médico identifica e remove pólipos – lesões benignas que podem se transformar em câncer ao longo do tempo. Ao eliminar esses pólipos, é possível interromper o desenvolvimento da doença antes mesmo que ela se inicie.

 

Além disso, a colonoscopia pode prevenir o câncer de intestino porque permite a visualização precisa do interior do intestino, possibilitando a identificação de tumores em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores.

 

O colonoscópio (aparelho utilizado para realizar o exame) apesar de comprido é fino, maleável e flexível. Quando usado com a técnica correta não causa nenhum trauma no intestino.

Você não precisa ter medo da colonoscopia!

Muitos exames possuem medo da colonoscopia, no entanto, quando realizado em um local de confiança e com profissionais experientes, trata-se de um exame seguro, com baixo índice de complicações.

 

O preparo para o exame é simples e o paciente recebe sedação para garantir conforto durante o exame, que geralmente dura de 30 a 60 minutos. Após o procedimento, pode haver algum desconforto leve e gases, mas isso geralmente desaparece rapidamente.

Sua saúde gastrointestinal é nossa prioridade!

Por fim, destacamos que a colonoscopia pode ser sua melhor aliada na luta contra o câncer de intestino. Lembre-se também que manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios físicos regulares é fundamental para manter o bom funcionamento do seu intestino. 

 

Na Gastrolife, priorizamos a saúde gastrointestinal dos nossos pacientes. Por isso, buscamos sempre proporcionar um atendimento qualificado, humanizado e acolhedor na colonoscopia, desde as instruções para preparo até o pós-exame. Em todos os casos, consulte sempre um profissional de saúde para obter orientação individualizada sobre a melhor forma de prevenir o câncer de intestino.

Acompanhe outros conteúdos informativos ou agende sua consulta pelo nosso site!

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Por que fazer o exame de colonoscopia, se não estou sentindo nada? https://gastrolife.net/por-que-fazer-o-exame-de-colonoscopia-se-nao-estou-sentindo-nada/ https://gastrolife.net/por-que-fazer-o-exame-de-colonoscopia-se-nao-estou-sentindo-nada/#respond Thu, 28 Mar 2024 13:21:21 +0000 https://gastrolife.net/?p=3959 O exame de colonoscopia é um dos principais métodos de diagnóstico e prevenção ao câncer colorretal e outras doenças gastrointestinais. Ele permite a visualização do interior do intestino grosso (cólon) e do reto, através de um tubo flexível com uma câmera na ponta.  Muitos pacientes costumam ter receio de realizar o exame, sobretudo aqueles que […]

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O exame de colonoscopia é um dos principais métodos de diagnóstico e prevenção ao câncer colorretal e outras doenças gastrointestinais. Ele permite a visualização do interior do intestino grosso (cólon) e do reto, através de um tubo flexível com uma câmera na ponta. 

Muitos pacientes costumam ter receio de realizar o exame, sobretudo aqueles que não apresentam sintomas. No entanto, todas as pessoas a partir dos 45 anos de idade não só podem, como devem realizá-lo, independentemente da existência de sintomas. 

Sendo assim, para desmistificar esse pensamento, preparamos um artigo completo com as principais dúvidas e devidas respostas sobre o exame de colonoscopia. Acompanhe e fique por dentro dos benefícios dessa avaliação: 

 

Câncer de intestino: um inimigo silencioso

O câncer colorretal é um dos tipos de câncer mais comuns no Brasil, tendo em vista que mantém uma grande incidência em ambos os sexos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O grande desafio é que, nas fases iniciais, a doença geralmente não apresenta sintomas, dificultando o diagnóstico precoce.

É exatamente por isso que a colonoscopia é recomendada, posto que mesmo na ausência de sintomas, ele tem capacidade de detectar células anormais ou cancerosas. Além disso, durante o exame, é possível remover pólipos pré-cancerosos, evitando que se transformem em câncer.

A colonoscopia dói?

Uma das razões pelas quais muitas pessoas relutam em fazer o exame de colonoscopia é o medo do desconforto associado ao procedimento. No entanto, o exame é realizado sob sedação, feita por um anestesista. Isso quer dizer que o paciente fica inconsciente e não sente nada durante o procedimento.

Vale destacar, porém, que após o exame, é possível que o paciente sinta uma leve cólica, devido ao ar que é injetado para inflar o intestino e melhorar a visibilidade. Em geral, essa cólica é passageira e não requer tratamento.

Na Gastrolife, você conta com um suporte de uma equipe altamente treinada e comprometida em garantir que sua experiência seja a melhor possível.

Quando devo fazer o exame de colonoscopia?

Como foi dito anteriormente, recomenda-se que a primeira colonoscopia seja feita a partir dos 45 anos de idade para pacientes sem fatores de risco conhecidos. Porém, ainda que o exame de colonoscopia não demonstre nenhuma anormalidade, o paciente deverá repeti-lo novamente em período determinado pelo especialista. 

Vale lembrar, no entanto, que caso você tenha fatores de risco, seu médico pode recomendar a realização do exame anteriormente, com um cronograma diferente e com maior frequência.

Vai fazer o exame de colonoscopia? Conte com o suporte da equipe Gastrolife!

Por fim, este artigo tem como objetivo esclarecer a importância do exame de colonoscopia a partir dos 45 anos de idade, mesmo diante da ausência de sintomas. Lembre-se que este é um método seguro, eficaz, ideal para a prevenção e diagnóstico de doenças do intestino, como o câncer colorretal – e pode salvar vidas. 

Na Clínica Gastrolife, temos uma equipe de profissionais especializados para realizar sua colonoscopia. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ), com todo o suporte de uma estrutura completa e equipamentos tecnológicos para atendê-lo. 

Acesse nosso site para saber mais sobre o exame e faça seu agendamento!

 

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Qual é o melhor remédio para gordura no fígado? https://gastrolife.net/melhor-remedio-para-gordura-no-figado/ https://gastrolife.net/melhor-remedio-para-gordura-no-figado/#respond Fri, 16 Feb 2024 22:04:45 +0000 https://gastrolife.net/?p=3792 Muitos pacientes diagnosticados com esteatose hepática costumam se perguntar qual é o melhor remédio para gordura no fígado. Em primeiro lugar, é importante saber que essa condição pode levar a inflamação e danos ao órgão.    Embora existam medicamentos eficazes para controle da esteatose hepática, a abordagem principal no tratamento é a perda de peso, […]

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Muitos pacientes diagnosticados com esteatose hepática costumam se perguntar qual é o melhor remédio para gordura no fígado. Em primeiro lugar, é importante saber que essa condição pode levar a inflamação e danos ao órgão. 

 

Embora existam medicamentos eficazes para controle da esteatose hepática, a abordagem principal no tratamento é a perda de peso, especialmente a redução da gordura intra-abdominal e atividade física.

 

Em alguns casos, sobretudo aqueles em que o paciente possui o grau avançado ou não consegue perder peso com mudanças de hábitos de vida (MEV), podem ser necessários medicamentos para ajudar no tratamento. Neste artigo, explicaremos quais são os principais. Confira a seguir:

 

O melhor remédio para gordura no fígado

Em tese, não existe um “melhor remédio para gordura no fígado” de forma geral. Na verdade, existe aquele que o seu médico, com base em avaliação clínica e exames, considera o ideal para o seu caso em específico. As principais opções utilizadas são:

 

  • Análogos do GLP-1 (Ozempic, Saxenda e similares): são medicamentos que agem como hormônios ajudando a reduzir a fome e a aumentar a sensação de saciedade.
  •  Metformina: é um antidiabético que pode ser usado também em quem não tem diabetes. Atua principalmente na resistência insulinica.
  •  Pioglitazona: é um medicamento antidiabético que também ajuda a reduzir a gordura no fígado.
  •  Inibidores do SGLT2: são medicamentos antidiabéticos que também ajudam a reduzir a gordura no fígado.
  • Vitamina E: é um antioxidante que pode ajudar a proteger o fígado da inflamação.

 

Lembre-se que, em todos os casos, o tratamento da esteatose deve ser individualizado, de acordo com as características de cada paciente. Por isso, é importante consultar um profissional especializado para saber qual é a melhor opção de tratamento para você.

Consulte um hepatologista e saiba qual é o melhor remédio para gordura no fígado!

Por fim, o objetivo deste artigo é sanar as principais dúvidas sobre qual é o melhor remédio para gordura no fígado. É preciso destacar, porém, que a orientação individualizada de um especialista é fundamental para a prevenção, diagnóstico e tratamento da esteatose hepática, de acordo com as necessidades específicas do paciente. 

 

Na Gastrolife, temos uma equipe de profissionais de gastroenterologia e hepatologia especializadas para ajudá-lo. Oferecemos todo o suporte necessário, desde a recepção até os exames, consultas e procedimentos para diagnóstico e tratamento. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ).

Ficou com alguma dúvida ou deseja marcar uma consulta? Entre em contato através dos nossos telefones: (21) 3547-5563 ou (21) 98020-8081 (WhatsApp).

 

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Qual é a relação entre probióticos e doenças hepáticas? https://gastrolife.net/qual-e-a-relacao-entre-probioticos-e-doencas-hepaticas/ https://gastrolife.net/qual-e-a-relacao-entre-probioticos-e-doencas-hepaticas/#respond Wed, 07 Feb 2024 13:06:32 +0000 https://gastrolife.net/?p=3776 Entenda quais são os benefícios desses componentes e como eles podem beneficiar a saúde do fígado!

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Entenda quais são os benefícios desses componentes e como eles podem beneficiar a saúde do fígado!

Existe relação entre probióticos e doenças hepáticas? Em primeiro lugar, para entender essa relação, é preciso levar em consideração o que é a microbiota intestinal. Chamada no passado de flora intestinal, é um ecossistema complexo que compreende inúmeros microorganismos  (bactérias, fungos, vírus, entre outros) que habitam nosso intestino e que tem papel importantíssimo na nossa saúde. 

Os probióticos, por sua vez, são os microorganismos, que quando administrados em quantidade suficiente, suplementam a microbiota intestinal. Mas afinal, qual é a relação entre probióticos e doenças hepáticas? A Dra. Cynara Feuchard, médica da Gastrolife, preparou um artigo completo para responder a essa pergunta. Acompanhe e saiba mais sobre o assunto:

Benefícios dos probióticos para a saúde

Os probióticos trazem diversos benefícios para a saúde, entre os quais estão:

  1. Auxiliam no equilíbrio do hábito intestinal (usados tanto na diarreia como na constipação);
  2. Regulam nosso sistema imune;
  3. Nos protegem de infecções;
  4. Regulam fatores de proteção de mucosa, melhorando a resistência a fatores de agressão como acidez da gastrite e do refluxo;
  5. Regulam a permeabilidade intestinal (que quando aumentada serve como porta de entrada para gatilhos de doenças);
  6. Atuam na regulação de diferentes hormônios produzidos no intestino, entre eles a serotonina (hormônio do bem-estar);
  7. Produzem vitaminas, como vitaminas do complexo B;
  8. Produzem ácido graxos de cadeia curtas substâncias anti inflamatórias, capazes de regular também funções do sistema nervoso central;
  9. Podem melhorar diversos processos de dor crônica como síndrome do intestino irritável

A colonização do trato gastrointestinal humano por esses microorganismos ocorre desde o nascimento e vai mudando com o passar dos anos. A dieta, portanto, tem forte influência na composição da microbiota e é modificada, principalmente, pelo consumo de fibras dietéticas vindas de frutas, verduras e legumes.

Qual é o papel dos probióticos no combate às doenças hepáticas?

Existe o chamado eixo intestino-fígado que tem impacto na patogênese de diversas doenças hepáticas: doença hepática gordurosa, hepatites virais B e C, hepatite alcoólica, hepatite autoimune, entre outras. 

Em geral, o aumento da permeabilidade intestinal e translocação de bactérias permitem que endotoxinas cheguem no fígado e causem inflamação. O desequilíbrio da microbiota intestinal saudável pode ser chamada de “disbiose”, que tem papel nessas doenças hepáticas citadas. 

Hoje em dia, existem muitos estudos sobre a relação entre probióticos e doenças hepáticas. Os probióticos são microorganismos vivos não patogênicos que são capazes de modular de forma benéfica a microbiota intestinal. As principais cepas utilizadas (e as mais estudadas) são Lactobacillus e Bifidobacterium. 

Vale destacar, portanto, que estudos científicos mostram que um dos muitos benefícios dos probióticos é fortalecer a chamada barreira intestinal. Essa barreira, por sua vez, é muito importante na regulação da resposta inflamatória de todo o organismo. 

Alguns estudos mostram ainda que essa regulação da atividade inflamatória pode beneficiar também a saúde do fígado, uma vez que diferentes doenças hepáticas têm como base a inflamação (causada por diferentes etiologias).

Ainda são necessários mais estudos, mas é possível que pessoas com hepatites, colangite esclerosante e esteatose hepática e cirrose sejam beneficiadas com a suplementação de probióticos. 

Entenda os benefícios dos probióticos para sua saúde! Consulte um gastroenterologista. 

Por fim, este artigo tem como objetivo esclarecer a relação entre probióticos e doenças hepáticas. Vale destacar, porém, que esse uso pode variar de acordo com o organismo e as necessidades individuais de cada paciente.

Sendo assim, em todos os casos, é fundamental que o paciente converse com seu gastroenterologista. Isso será imprescindível para uma orientação especializada. 

Na Gastrolife, temos uma equipe de profissionais de gastroenterologia e hepatologia especializadas para ajudá-lo. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Além disso, fornecemos todo o suporte que você precisa através de uma equipe qualificada e equipamentos  tecnológicos. 

Ficou com alguma dúvida ou deseja marcar uma consulta? Entre em contato através dos nossos telefones: (21) 3547-5563 ou (21) 98020-8081 (WhatsApp).

 

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Deitar do lado direito piora o refluxo? https://gastrolife.net/deitar-do-lado-direito-piora-o-refluxo/ https://gastrolife.net/deitar-do-lado-direito-piora-o-refluxo/#respond Mon, 29 Jan 2024 18:18:54 +0000 https://gastrolife.net/?p=3772 É verdade que deitar do lado direito piora o refluxo? Acompanhe o artigo e saiba se esse é um mito ou verdade!

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“É verdade que deitar do lado direito piora o refluxo?”. A resposta é sim! A posição em que você dorme pode influenciar na intensidade dos sintomas de refluxo.

 

Neste artigo, nós do time Gastrolife vamos te explicar porque isso acontece e como aliviar os sintomas caso você seja diagnosticado com refluxo gastroesofágico. Ademais, acompanhe o artigo até o final e saiba mais sobre essa condição! 

O que é o refluxo gastroesofágico?

O refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição que ocorre quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago. Os sintomas do refluxo podem incluir, portanto:

  • Azia;
  • Queimação no peito;
  • Dor no peito;
  • Regurgitação;
  • tosse;
  • rouquidão;
  • dificuldade para engolir.

Por que deitar do lado direito piora o refluxo?

 

Isso acontece porque quando você deita do lado direito, o conteúdo ácido do estômago pode ter uma passagem mais fácil para o esôfago. Por consequência, desencadeia aquela sensação incômoda de queimação.

 

Ao deitar do lado esquerdo, você permite que a gravidade trabalhe a seu favor. Isso significa, portanto, que os ácidos estomacais têm menos chance de escalar o esôfago – o que reduz a probabilidade de refluxo ácido.

Como aliviar os sintomas de refluxo?

Além da posição para dormir, existem outras dicas que podem ajudar a aliviar os sintomas do refluxo, como:

  • Evite refeições pesadas antes de dormir.
  • Fuja de alimentos que desencadeiam refluxo, como chocolates e cafeína.
  • Faça refeições mais leves ao longo do dia.

Se precisar, o time Gastrolife está pronto para te ajudar!

Por fim, se você sofre de refluxo gastroesofágico, experimente dormir do lado esquerdo. Em todos os casos, é essencial procurar o auxílio de um especialista em gastroenterologia. Desse modo, ele poderá fornecer uma orientação especializada para o seu caso. 

Na Gastrolife, temos uma equipe de profissionais de gastroenterologia e hepatologia especializadas para ajudá-lo. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Além disso, fornecemos todo o suporte que você precisa através de uma equipe qualificada e equipamentos  tecnológicos. 

Ficou com alguma dúvida ou deseja marcar uma consulta? Entre em contato através dos nossos telefones: (21) 3547-5563 ou (21) 98020-8081 (WhatsApp).

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Esteatose hepática: por que o ultrassom não é suficiente? https://gastrolife.net/esteatose-hepatica-por-que-o-ultrassom-nao-e-suficiente/ https://gastrolife.net/esteatose-hepatica-por-que-o-ultrassom-nao-e-suficiente/#respond Wed, 24 Jan 2024 18:18:39 +0000 https://gastrolife.net/?p=3767 Saiba porque apenas o exame de ultrassom não é o suficiente para dar o diagnóstico de esteatose hepática ou gordura no fígado.

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A esteatose hepática, também conhecida como gordura no fígado, é uma doença muito comum e precisa de atenção ao ser detectada. Está presente em cerca de 30% da população mundial; 60% das pessoas com diabetes; e 80% das pessoas com obesidade. 

Neste artigo, a Dra. Cynara Feuchard, médica gastroenterologista e hepatologista da Gastrolife, explica quais são os métodos de detecção da esteatose hepática e os motivos pelos quais somente o exame de ultrassom não é suficiente: 

Como funciona o diagnóstico da esteatose hepática?

A ultrassonografia de abdome é o método inicial para diagnóstico, porém ele tem uma sensibilidade menor para diagnosticar a esteatose leve (em torno de 20% dos casos podem não ser vistos ao exame). Isso se dá pois a ultrassonografia é um exame que se baseia numa escala de cores (branco e graduações de cinza) e costuma depender do operador e, às vezes, do próprio aparelho.

 

Um dos melhores métodos para a adequada avaliação da gordura no fígado, é a elastografia hepática transitória por FibroScan®️. É um exame rápido, indolor e sem radiação que detecta e ainda quantifica a quantidade de gordura.

 

O médico responsável realiza esse processo através de um programa, o Controlled Attenuation Parameter (CAP). Dessa forma, pode-se quantificar a esteatose em leve, moderada e acentuada de maneira mais precisa. 

 

A elastografia também avalia o grau de rigidez hepática, podendo identificar formas mais graves de evolução da esteatose com complicações como fibrose e cirrose. 

Avaliação de resposta ao tratamento 

 

Vale destacar também que a elastografia é um excelente exame para seguimento e avaliação de resposta ao tratamento. Isso porque, se baseia em uma escala numérica validada, que permite comparar o antes e depois e, se necessário, traçar novos tratamentos.

 

Se você é portador de diabetes, está acima do peso, tem alguma doença hepática ou fez algum exame que identificou esteatose hepática, não deixe de conversar com seu médico sobre a necessidade de avaliar o fígado através da elastografia. 

Consulte um gastroenterologista e saiba mais sobre a detecção da esteatose hepática!

Por fim, o objetivo deste artigo é tirar as principais dúvidas sobre a detecção da esteatose hepática. É preciso destacar, porém, que a orientação individualizada de um especialista é fundamental para a prevenção, diagnóstico e tratamento dessa doença, de acordo com suas necessidades específicas. 

 

Na Gastrolife, temos uma equipe de profissionais de gastroenterologia e hepatologia especializadas para ajudá-lo. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ). Além disso, fornecemos todo o suporte que você precisa através de uma equipe qualificada e equipamentos  tecnológicos. 

Ficou com alguma dúvida ou deseja marcar uma consulta? Entre em contato através dos nossos telefones: (21) 3547-5563 ou(21) 98020-8081 (WhatsApp).

 

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Pelos no rosto, acne, estrias e alterações no fígado? Saiba mais sobre a hepatite autoimune! https://gastrolife.net/pelos-no-rosto-acne-estrias-e-alteracoes-no-figado-saiba-mais-sobre-a-hepatite-autoimune/ https://gastrolife.net/pelos-no-rosto-acne-estrias-e-alteracoes-no-figado-saiba-mais-sobre-a-hepatite-autoimune/#respond Fri, 08 Dec 2023 19:24:05 +0000 https://gastrolife.net/?p=3761 Já ouviu falar na hepatite autoimune? Trata-se de uma doença inflamatória crônica do fígado, causada por anticorpos produzidos pelo próprio organismo, cuja produção é deflagrada por mecanismos ainda não totalmente esclarecidos.    Essa doença pode iniciar-se como uma hepatite aguda e progredir para doença hepática crônica e cirrose. Vale destacar também que ela ocorre com […]

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Já ouviu falar na hepatite autoimune? Trata-se de uma doença inflamatória crônica do fígado, causada por anticorpos produzidos pelo próprio organismo, cuja produção é deflagrada por mecanismos ainda não totalmente esclarecidos. 

 

Essa doença pode iniciar-se como uma hepatite aguda e progredir para doença hepática crônica e cirrose. Vale destacar também que ela ocorre com predominância em mulheres e pode acontecer em qualquer idade.

 

Nesse cenário, a Dra. Fernanda Manhaes preparou um artigo completo com tudo que você precisa saber sobre a hepatite autoimune. Acompanhe e saiba mais sobre essa condição: 

 

Como a hepatite autoimune se manifesta?

As manifestações clínicas da hepatite autoimune  podem variar desde pacientes sem sintomas até aqueles com sintomas consideráveis e até mesmo debilitantes, podendo apresentar-se com falência hepática aguda.

Sendo assim, entre os principais sinais e sintomas que dão a pista para o diagnóstico, estão:

  • Alteração de enzimas hepáticas no exames de sangue;
  • Alterações do fígado em exame de ultrassonografia ou no exame físico;
  • Presença de pêlos exacerbados no rosto (hirsutismo);
  • Acne;
  • Estrias;
  • Presença de outras doenças auto-imunes associadas (ex; hiper ou hipotireodismo);
  • Cansaço;
  • Dores articulares.

 

Como ocorre o diagnóstico e tratamento desta doença?

Realiza-se o diagnóstico, portanto, através de exames de sangue (auto-anticorpos), ultrassonografia, elastografia e, por vezes, biópsia hepática. Além disso, realiza-se o tratamento por meio de medicações que suprimem a resposta imune, sendo as principais o corticóide e a azatioprina.

Sendo assim, o acompanhamento de um especialista em hepatologia é fundamental para a saúde e qualidade de vida do paciente. Isso porque, se não for tratada de forma adequada, esta doença pode ter um prognóstico ruim.

 

Quer saber mais sobre a hepatite autoimune? Nós podemos te ajudar! 

Por fim, o objetivo deste artigo é tirar as principais dúvidas sobre a hepatite autoimune. Em todos os casos, a orientação de um médico é fundamental para a prevenção, diagnóstico e tratamento dessa doença. 

 

Na Gastrolife, temos uma equipe de profissionais prontos para te ajudar a manter a saúde gastrointestinal. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ) e além de todo o suporte através de uma equipe qualificada, também contamos com equipamentos altamente tecnológicos. Tudo isso é essencial, portanto, para auxiliar na garantia de bem-estar e qualidade de vida para os nossos pacientes.

Ficou com alguma dúvida ou deseja marcar uma consulta? Entre em contato através dos nossos telefones: (21) 3547-5563 ou(21) 98020-8081 (WhatsApp).

 

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Bastidores do Preparo de Colonoscopia: Tudo que você precisa saber (por Dra. Paula Novais) https://gastrolife.net/bastidores-do-preparo-de-colonoscopia-tudo-que-voce-precisa-saber-por-dra-paula-novais/ https://gastrolife.net/bastidores-do-preparo-de-colonoscopia-tudo-que-voce-precisa-saber-por-dra-paula-novais/#respond Tue, 26 Sep 2023 12:53:43 +0000 https://gastrolife.net/?p=3699 A Dra. Paula Novais, gastroenterologista aqui da Gastrolife, realizou o exame e registrou todos os detalhes do preparo para orientar os pacientes. Acompanhe os "Bastidores do Preparo de Colonoscopia" e saiba quais as orientações adequadas para fazer o exame! 

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A Dra. Paula Novais, gastroenterologista aqui da Gastrolife, realizou o exame e registrou todos os detalhes do preparo para orientar os pacientes. Acompanhe os “Bastidores do Preparo de Colonoscopia” e saiba quais as orientações adequadas para fazer o exame!

 

Olá, pessoal! 

 

Meu nome é Paula Novais, sou gastroenterologista e endoscopista da Gastrolife. Recentemente fiz a minha colonoscopia, um exame essencial para o diagnóstico e tratamento de doenças gastrointestinais e que deve ser feito por todos a partir dos 45 anos de idade.

 

Acontece que muitos pacientes tendem a adiar o exame, principalmente por medo do preparo. Por isso, quero aproveitar para contar para vocês como foi o passo a passo do meu preparo de colonoscopia e mostrar que esse processo é muito simples e necessário. 

 

Vamos lá? 

Instruções pré-exame

Em primeiro lugar, na Gastrolife, nós disponibilizamos um informativo bem explicadinho com todas as etapas necessárias para o preparo de colonoscopia. Então, é muito importante que, ao fazer o exame, você imprima com antecedência esse documento para organizar tudo direitinho com tranquilidade.

 

 

Exemplo disso, são alguns medicamentos que você precisará adquirir para se preparar de forma adequada e obter o êxito no exame. Vale destacar também que cada clínica tem o seu próprio preparo, então, esse processo pode variar de acordo com o local, inclusive no que se refere aos medicamentos de recomendação. 

 

O preparo requer dois dias de alguns ajustes na dieta, ingestão de líquidos e ingestão de medicamentos para a limpeza intestinal. Para o sucesso do exame é extremamente importante seguir detalhadamente e rigorosamente o que vem escrito no informativo de preparo. 

Atividade física no preparo de colonoscopia

Um dos questionamentos dos pacientes em relação ao preparo de colonoscopia é a atividade física. Na antevéspera (dois dias antes do exame), você pode realizar seus exercícios físicos, desde que você mantenha uma boa hidratação, certo? Então, nesse dia, eu fui para academia normalmente! 

 

Já na véspera do exame, o ideal é que você tenha um dia mais tranquilo e sem exercícios físicos, principalmente porque irá fazer o uso dos laxativos e precisará de um preparo mais dedicado. 

Hidratação no preparo de colonoscopia

Um dos pilares que você não pode deixar de lado no preparo de colonoscopia é a hidratação! No meu preparo eu tomei, pelo menos, 3 litros de líquido por dia. Neste caso, recomendo a todos que separem um recipiente em que você possa contabilizar a quantidade de líquido que você beberá. 

 

No meu caso, separei uma garrafa de dois litros com água de côco e duas garrafinhas de 500ml de água, para mensurar o quanto eu deveria tomar. Afinal, além de auxiliar na qualidade do preparo de colonoscopia, esse processo ajuda para que o paciente se sinta bem durante o uso dos laxativos. 

 

Entre as bebidas que incluí no meu preparo e que recomendo a todos os meus pacientes, é a água de côco, que além de ser excelente para hidratar, também reduz a fome. Além disso, também é permitido beber sucos de frutas naturais (e, de preferência, passar tudo na peneira). 

Hidratação no preparo de colonoscopia

Dieta no preparo de colonoscopia

A dieta é uma questão muito importante do preparo de colonoscopia para que tudo saia conforme o esperado no exame. Então, fique atento! 

Dieta da antevéspera (dois dias antes do exame)

Nesse dia, as refeições podem ser sólidas, mas com baixo teor de fibras, sem grãos, sem gordura, sem alimentos integrais e sem leite e derivados. Mas dá para ter uma refeição bem legalzinha! Por exemplo: no meu almoço estava sem tantas opções liberadas em casa, mas comi arroz e carne assada desfiada. 

Também poderia ter sido um prato de arroz, peito de frango ou peixe grelhado, com legumes como cenoura, abóbora, chuchu. Nesse dia não comi folhas ou saladas e nem feijão!

Dieta da véspera (dia antes do exame)

As duas principais refeições do dia anterior do exame são formadas por uma sopa. O ideal é que, ao prepará-la, você leve em consideração as seguintes orientações:

 

  • Evite colocar legumes fibrosos, com folhas, e alimentos sustância (não colocar batata, batata-doce, aipim);
  • Não coloque nenhum tipo de ervas (pois elas podem deixar resíduos);
  • Evite deixar a sopa gordurosa. 

 

Na minha sopa, coloquei abobrinha, cenouras, e um pedaço de carne. Refoguei com cebola, alho, sal e azeite. Uma dica é colocar bastante água e deixar a sopa cozinhar bem, e depois que a carne estiver bem cozida, leve ao liquidificador e passe na peneira fina. E não é por nada não, mas a minha sopa ficou uma delícia! 

 

O bom é que não existe limite da quantidade de sopa – a única restrição é não comer outros alimentos, com exceção do lanche e do café da manhã, beleza? Então se bater uma fominha à tarde, pode ficar à vontade para repetir mais um pratinho de sopa! 

Dieta no preparo de colonoscopia

Café da manhã e lanche da antevéspera e véspera 

Chegou a hora do lanchinho. O que posso comer? 

 

A minha sugestão é bem simples e serve para o café da manhã e lanche da antevéspera e do dia anterior ao exame. Então, tomei um pouco de café com torradinhas integrais ou biscoito de água e sal (como a cream cracker) e um queijo tipo cottage para passar nelas. Como bebida, incluí um suco de maçã. 

 

Lembra também que para não ficar beliscando, você pode comer mais sopa, tomar água de coco, e assim, dar uma enganada na fome! 

 

Pode tomar café?

Essa é a pergunta de grande parte dos meus pacientes. E a resposta é sim! Na Gastrolife, o paciente pode tomar café e até mesmo chá, seja na antevéspera ou na véspera. Eu mesma não deixei de tomar meu cafezinho! Só não acrescente leite (nem um pouquinho).

 

Medicamentos no preparo de colonoscopia

Laxativo em comprimidos (aquele 1o estímulo!) no preparo de colonoscopia

Após o lanchinho da noite, já parti para a primeira etapa dos medicamentos: o uso do laxativo em comprimidos – lembre-se que ele já começa na antevéspera! A ideia é dar o primeiro estímulo para o intestino funcionar. Então, é importante que você já esteja em casa por volta de umas 18:00, porque embora a reação seja individual para cada organismo, é possível que o paciente sinta cólica e precise ir ao banheiro.  

Laxativo líquido- solução laxativa (não tem como fugir!)

Chegou a hora de fazer a diluição dos laxativos que vai de fato fazer a limpeza intestinal,  Como o meu exame estava agendado para parte da tarde, fiz um preparo fracionado (dividido em duas etapas – parte da solução foi tomada de noite e parte na manhã do dia do exame).

 

OBS: Quando o exame é feito de manhã, o laxativo em geral deve ser tomado todo em uma única etapa na noite anterior ao exame. 

 

É importante usar um copo medidor para ter certeza que a quantidade de água a ser misturada ao laxativa está correta.

 

É importante que você misture bem o conteúdo (para não ficar nenhum resíduo) e não tome muito devagar. O ideal é tomar 1 copo a cada 10 minutos, a fim de lavar bem o intestino grosso. Uma dica é misturar com gelo e tomar bem gelado!

 

Sugiro também que você faça o uso de um antigases e medicamentos que chamamos de procineticos/antieméticos antes mesmo de tomar o laxativo, porque isso vai ajudar a evitar o incômodo dos gases, não enjoar, não distender e auxiliar na qualidade do preparo de colonoscopia. 

 

Na clínica, o laxativo que costumamos recomendar é o Muvinlax ou Peg-lax. Achei o sabor bem razoável, com um gostinho leve de limão. Dá para tomar tranquilo! 

 

Ah! Vale lembrar também que, depois que você toma o laxativo, não deve jantar mais nada, ok? Depois disso, sem sopa! Se, porém, você estiver com muita fome, pode tomar um copo de suco claro (caju, limão, água de coco). Além disso, também pode tomar água em até 3 horas antes do exame, então se bater a sede na madrugada, não hesite em se hidratar (apenas de água!).

Chegou o dia do exame de colonoscopia! E agora?

Chegou o dia do exame! Preparo concluído com sucesso. Por aqui, achei que passou rapidinho. Fui para o exame com minha acompanhante e fiel escudeira, a Maria da Luz. Lembra que é necessário ir e voltar com um acompanhante, senão, você não consegue fazer o exame, tá bom? 

 

Chegando na clínica, recebi todas as instruções para iniciar o exame, deixei os documentos e assinei o termo de consentimento. Troquei de roupa auxiliada pela nossa carinhosa  equipe de enfermagem.  A Dra. Aline Almeida foi a anestesista responsável e realizou toda a entrevista necessária, explicou sobre o processo de sedação e fez as perguntas sobre o preparo de colonoscopia. 

 

Tudo ok, partimos para o exame! A Dra. Thais Guaraná foi a médica responsável pela minha colonoscopia.  A equipe da Gastrolife é muito top mesmo!

Dia do exame de colonoscopia

Pós-exame

Quando terminei o exame, fui conduzida pela enfermeira até o repouso, onde minha acompanhante me aguardava e ficamos lá até ser liberada. Logo, logo recebi meu laudo com as fotos do meu precioso intestino e fiquei muito feliz que deu tudo certinho. Em seguida, ganhei um voucher para fazer um lanchinho ao lado da clínica e não ir para casa em jejum. 

 

Ah! E como sei que meus pacientes se preocupam, vou deixar vocês atualizados: no final, deu tudo certo com o exame! Tinha um pequeno pólipo que foi retirado na hora com sucesso. Ainda bem que eu fiz meu exame na idade certa!

 

E por aí, você já fez o seu? Agora que deu para ver como é tranquilo, chegou a hora de cuidar da sua saúde também. A colonoscopia salva vidas! 

E se precisar, o time Gastrolife está pronto para te atender! 

Por fim, além de todo o suporte e atendimento humanizado, com uma equipe médica e de enfermagem experiente, nós da Gastrolife também contamos com equipamentos de ponta. Nossos endoscópios são os mais modernos, de alta resolução e com cromoscopia digital acoplada para realizar seus exames com grau máximo de eficiência. Afinal somos especializados!

 

Ficou com alguma dúvida? Entre em contato através dos nossos telefones: (21) 3547-5563 ou(21) 98020-8081 (WhatsApp) e/ou confira nossas redes sociais!

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Recebi o diagnóstico de intolerância à lactose, e agora? https://gastrolife.net/recebi-o-diagnostico-de-intolerancia-a-lactose-e-agora/ https://gastrolife.net/recebi-o-diagnostico-de-intolerancia-a-lactose-e-agora/#respond Thu, 14 Sep 2023 01:45:47 +0000 https://gastrolife.net/?p=3696 Entenda o que fazer após a detecção desta condição!   Embora muitos se preocupem ao receber o diagnóstico de intolerância à lactose, isso não significa que você nunca mais poderá usar derivados do leite. Isso porque, existem graus indicativos dessa condição, que podem gerar uma classificação de alta ou baixa intolerância.    Na prática há […]

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Entenda o que fazer após a detecção desta condição!

 

Embora muitos se preocupem ao receber o diagnóstico de intolerância à lactose, isso não significa que você nunca mais poderá usar derivados do leite. Isso porque, existem graus indicativos dessa condição, que podem gerar uma classificação de alta ou baixa intolerância. 

 

Na prática há uma relação direta com o seu intestino e sua capacidade de produção no que se refere à enzima responsável por digerir a lactose, isto é, a lactase. Sendo assim, é importante considerar as particularidades do seu organismo e realizar algumas mudanças na alimentação, a fim de manter a saúde e qualidade de vida.

Para ajudá-lo nesse processo, a equipe da Gastrolife preparou um artigo com as principais dúvidas e informações sobre o tema. Acompanhe até o final e saiba o que fazer após receber o diagnóstico de intolerância à lactose:

Quais são os sintomas da intolerância à lactose?

Como foi dito acima, os sintomas da intolerância à lactose podem variar de leves a graves e, geralmente, ocorrem após o consumo de produtos lácteos. Entre os mais comuns, pode-se destacar:

  • Inchaço;
  • Gases;
  • Cólicas abdominais;
  • Diarreia;
  • Entre outros.

O diagnóstico é, muitas vezes, confirmado por meio de exames clínicos, como o teste de hidrogênio expirado ou o teste de intolerância à lactose.

Recebi o diagnóstico de intolerância à lactose. O que devo fazer?

Em primeiro lugar, pode-se dizer que mesmo as pessoas que têm intolerância grave, ou seja, que conseguem digerir uma quantidade pequena de lactose, tem ainda outros artifícios para continuar usando os derivados do leite. Por exemplo, o uso de produtos sem lactose, que no geral são produtos que já vem do mercado sem a presença da enzima dentro. 

 

Existe também a possibilidade de fazer o uso da enzima lactase, que é vendida como cápsula de comprimidos em todas as farmácias. Tem várias formulações, e a gente pode tomar ela junto com as refeições ou alimento que contém lactose, e ela, ao auxiliar esses alimentos, diminui os sintomas gerados pela má digestão. 

4 dicas para se manter saudável após ser diagnosticado com intolerância à lactose

Como foi dito anteriormente, é possível continuar ingerindo os alimentos com lactose, mesmo após o diagnóstico de intolerância. É preciso, no entanto, ter uma maior cautela com a alimentação e levar em conta as alternativas disponíveis. Veja mais a seguir: 

 

  • Conheça as alternativas: Atualmente, o mercado oferece uma variedade de produtos sem lactose, incluindo leites vegetais (amêndoa, soja, aveia), queijos sem lactose e iogurtes alternativos. Essas opções podem ser ótimas substituições.
  • Leia os rótulos: Ao fazer compras, leia sempre os rótulos dos alimentos. Muitos produtos contêm lactose oculta, então é importante estar ciente do que você está consumindo.
  • Suplementos de lactase: Os suplementos de lactase estão disponíveis no mercado e devem ser tomados antes do consumo de produtos lácteos, ajudando na digestão da lactose.
  • Alimentos naturais: Opte por alimentos naturais e frescos, como frutas, legumes, carnes magras, peixes e grãos integrais. Eles são naturalmente livres de lactose.

Quer saber mais sobre a intolerância à lactose? Nós podemos te ajudar! 

Por fim, o objetivo deste artigo é tirar as principais dúvidas sobre o diagnóstico de intolerância à lactose. Em todos os casos, com as informações certas e algumas adaptações na dieta, é possível desfrutar de uma vida saudável. Experimente novos alimentos, esteja atento aos sinais do seu corpo e, se necessário, busque orientação profissional! 

Na Gastrolife, temos uma equipe de profissionais prontos para te ajudar a manter a saúde gastrointestinal. Estamos localizados na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ) e além de todo o suporte através de uma equipe qualificada, também contamos com equipamentos altamente tecnológicos. Tudo isso é essencial, portanto, para auxiliar na garantia de bem-estar e qualidade de vida para os nossos pacientes.

Ficou com alguma dúvida ou deseja marcar uma consulta? Entre em contato através dos nossos telefones: (21) 3547-5563 ou(21) 98020-8081 (WhatsApp).

 

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