O que esperar da cirurgia de vesícula?

A cirurgia de vesícula é um dos procedimentos mais realizados no mundo para tratar inflamações, cálculos e outras alterações que afetam esse pequeno órgão localizado abaixo do fígado. Mesmo sendo uma intervenção comum e segura, muitos pacientes ainda têm dúvidas sobre o que realmente acontece antes, durante e após a cirurgia. Por isso, entender como ela funciona pode ajudar a reduzir o medo e aumentar a confiança no tratamento.

Por que a cirurgia de vesícula é necessária

Antes de tudo, é importante saber que a cirurgia de vesícula, também chamada de colecistectomia, geralmente é indicada quando há a presença de cálculos biliares que causam dor, inflamação ou outros sintomas digestivos. Em alguns casos, mesmo sem sintomas, o médico pode sugerir o procedimento como forma preventiva, especialmente quando os riscos de complicações são altos.

Além disso, outros quadros como colecistite aguda, pólipos maiores de 1 cm ou alterações suspeitas nos exames de imagem também podem levar à indicação cirúrgica. A decisão é sempre baseada em uma avaliação clínica detalhada e nos resultados de exames como ultrassonografia, tomografia ou ressonância.

Como é feita a cirurgia de vesícula

Atualmente, a cirurgia de vesícula é realizada, na maioria das vezes, por videolaparoscopia. Essa técnica minimamente invasiva permite a retirada da vesícula por pequenas incisões no abdômen. Com o auxílio de uma câmera e instrumentos delicados, o cirurgião visualiza toda a região e realiza o procedimento com precisão.

Ao contrário do que muitos pensam, a recuperação é rápida. Na maioria dos casos, o paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte. O desconforto é leve e controlado com medicamentos simples, e em poucos dias é possível retomar as atividades cotidianas com alguns cuidados.

O que esperar do pós-operatório

Logo após a cirurgia de vesícula, é comum sentir um leve desconforto abdominal e gases, resultado da insuflação usada durante o procedimento. Esses sintomas tendem a desaparecer em alguns dias. Além disso, o paciente deve seguir uma dieta leve nas primeiras semanas, evitando alimentos gordurosos, frituras e bebidas alcoólicas.

Com o passar do tempo, o organismo se adapta à ausência da vesícula e o sistema digestivo funciona normalmente. Vale lembrar que a vesícula biliar é importante, mas não é essencial para a digestão. Após sua remoção, o fígado continua produzindo a bile, que é liberada diretamente no intestino.

Mitos comuns sobre a cirurgia de vesícula

Ainda hoje, muitos mitos cercam a cirurgia de vesícula. Alguns acreditam que a digestão nunca mais será a mesma, ou que o paciente precisará de medicamentos para o resto da vida. Na realidade, a maioria das pessoas leva uma vida completamente normal após a recuperação.

Outro mito comum é pensar que a cirurgia de vesícula é perigosa. Na verdade, quando realizada por uma equipe médica experiente e com os recursos adequados, o risco de complicações é muito baixo. Trata-se de um procedimento seguro, eficaz e com ótimos resultados a longo prazo.

Cuide da sua saúde digestiva

Por fim, é essencial lembrar que a cirurgia de vesícula, embora simples, deve ser acompanhada por um profissional de confiança. Adiar o tratamento pode levar a complicações graves, como infecções, pancreatite ou obstrução das vias biliares.

Portanto, ao sentir sintomas como dor no lado direito do abdômen, náuseas frequentes ou intolerância a alimentos gordurosos, procure um médico. O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado fazem toda a diferença.

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Dra. Bruna Puente

Gastroenterologia & Endoscopia

CRM 52.0102944-4

Médica graduada pela Faculdade de Medicina Souza Marques, possui residência médica em Clínica Médica pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e residência em Gastroenterologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 

Atua no diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças do aparelho gastrointestinal (refluxo, gastrites, úlceras, doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável) e doenças do fígado (esteatose, hepatites, cirrose hepática) entre outras. 

Na Gastrolife atende consultas em Gastroenterologia e Hepatopatologia. Além disso realiza endoscopia digestiva.

Apaixonada pelo hepatologia,  integra também a equipe de transplante hepático em Hospitais privados

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